
Tenho visto, com certo assombro, o que o movimento da medicina alternativa tem provocado em meio à sociedade.
Sei que a medicina tradicional tem falhado, e muito, em sua atuação, principalmente, no que se refere à indústria do diagnóstico. Se não existe explicação, acabam criando doenças, até então desconhecidas. Mas, em contra-partida, o fato das pessoas procurarem uma "medicina alternativa" para o tão sonhado estado de boa saúde, tem gerado uma série de charlatanices que vêm atrapalhando o trabalho de profissionais sérios e comprometidos com o conhecimento e estudo de técnicas holísticas milenares.
Menciono aqueles "terapêutas", que fazem curso relâmpago e nem sequer têm a preocupação de estudar com maior atenção a técnica que se propõem a praticar. Esses "profissionais express" têm verdadeiramente atrapalhado o andamento natural de integração entre medicina convencional e a medicina alternativa (ou complementar, como muitos preferem chamar).
O ideal da medicina integrativa é unificar o conhecimento mais físico (o efeito) da medicina convencional, com a visão mais holística e, portanto, mais profunda e complexa (a causa) da medicina alternativa.
Esse ideal integrado e integrativo só beneficia seus usuários, trazendo uma vida mais plena de saúde, harmonia além de uma consciência mais integrada à sociedade, ao meio ambiente e ao universo.
O corpo não adoece sozinho! E o pensamento não é apenas energia em desequilíbrio!
O corpo é o pensamento refletido. Corpo e pensamento são uma unidade, integrada e completa. Não há como separará-los. O que o pensamento vê e analisa, o corpo sente. O que o corpo sente, o pensamento vê e analisa.
Acredito que as pesquisas científicas que têm sido realizadas no campo da medicina alternativa vem trazer grandes benefícios à humanidade. Não, para que os médicos venham a praticar técnicas alternativas em seus consultórios ou que venham a deixar de praticar a sua medicina, mas para que permitam o trabalho em conjunto com os profissionais da medicina alternativa, mas aceitando que seus pacientes tenham direito de escolher e adotar as técnicas alternativas evitando, por exemplo, o uso excessivo de tantos medicamentos.
Nessa integração, com responsabilidade, comprometimento e envolvimento, todos poderão usufruir de uma verdadeira medicina passada a limpo e muito mais eficiente.
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